quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Programação Artística da III Jornada Pedagógica do DEDC I / UNEB



DIA 10/12/12

Abertura com a cantora baiana Carla Visi,  às 20h no Teatro UNEB. A cantora/intérprete baiana Carla Visi Participa da da 2ª Edição do Mosaico Redivivo de História(s) da Educação. Homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922, realizado pelo PRODESE - Programa Descolonização e Educação/UNEB - coordenadora Professora Pós-doutora Narcimária Luz, direção e organização Rosângela Accioly e Thiago Bols, Curadoria Thiago Bols. O Projeto visa discutir propostas teórico-metodológicas a partir de uma perspectiva descolonizadora de educação homenageando a Semana de 22 e acontece durante a 3ª Jornada Pedagógica do Departamento de Educação - Campus1 - UNEB/Salvador - Cabula. Carla Visi é formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia e militante das causas ambientais ecológicas há mais de vinte anos, sendo pioneira em se apresentar no carnaval com roupas recicláveis ainda na década de 90, quando o assunto não era modismo.


DIA 11/12/12

10h30 - Exposição dos alunos do Departamento de Educação em Lauro de Freitas, Grupo GPT amigos e canções e outros artistas, no Auditório Jurandyr Oliveira do DEDC I / UNEB.

17h- Espetáculo A ALMA ENCANTADORA DO BECO, com os artistas Duda Woyda e Valerie O’Hara, no Auditório Jurandyr Oliveira do DEDC I / UNEB. A Alma Encantadora Do Beco é uma crônica musical, com dose de política identitária, sobre a subalternidade que consagra o Beco da Off como o espaço da diversidade. Inspirado no livro de João do Rio ‘A alma encantadora das ruas’, o espetáculo passeia por textos e músicas que fazem da rua um espaço privilegiado e ambíguo, de vida e morte, de encontros e abandonos. A produção também foi inspirada pelo trabalho de O’hara, que há quatro anos comanda as noites de quinta-feira na Barra.


DIA 12/12/12

10h - Apresentação performática do ator Felipe Mago, no Auditório Jurandyr Oliveira do DEDC I /UNEB.








17h30 - Show de guitarra baiana com Gustavo Costa e Júnior Balogh, no Foyer do DEDC I / UNEB


E mais...

Jota Veloso - Cantor, compositor e poeta traz no sobrenome a a herança de uma inteligência acima do comum, da arte, das raízes do recôncavo e a maestria em traduzir tudo em letras que transmitem toda a essência de uma lugar cativo mas que sai de um coração que está aberto ao mundo, que é antenado e globalizado. Essa peculiaridade fez de Jota veloso um artista andarilho que desperta a curiosidade por onde passa, uma instâtanea necessidade de saber mais sobre este gênio Santo Amarense e assim foi durante a sua mais recente turnê pela Europa, onde, após realizar um show na Itália, a Alinfo Tv propôs realizar um documentário sobre o processo criativo,  as posturas e opiniões do artista. O material audiovisual teve lançamento no Brasil e na Itália, sendo dirigido pela jornalista Antonela Rita Roscilli e produzido também Por Luzia Moaes. Jota Veloso tem canções gravadas por artistas como Maria Bethânia e composições em parceria com Mano Góes, Thati, Jorge Versilo, Roberto mendes e outros. Na figura do compositor, Jota Veloso é quem melhor nos honra com o espírito da modernidade que pede mudanças e representa este seleto grupo de intelectuais que se manifestam e se comprometem com as causas sociais.

Luccas Galvão - é um virtuoso fotógrafo, de Salvador, começou os seus estudos como autodidata motivado pela sensibilidade e intuição artísticas que provém da sua relação com a música, já que é instrumentista e tocou em bandas durante algum tempo. Sua poética consiste em traduzir canções do seu universo pessoal através das suas lentes, marcadas por uma luz particular com cores saturadas ou um preto e branco clássico, tendo como influência os renomados Sebastião Salgado e Cartier Bresson, sobretudo no aspecto da expressividade espontânea, onde o sentimento é a característica de maior relevância. Possui em seu currículo trabalhos para a Soul Tambor, Negro Davi, Alto Louvor, Thiago Bols e direção fotografica de vídeos. 



Luzia Moraes - produtora cultural e empresária, sendo uma das profissionais mais requisitadas atualmente no mercado da cultura e do entretenimento, contudo o seu campo de atuação transcende qualquer rótulo ou título que possamos lhe atribuir já que é renomada por obras literárias (Bembé do Mercado, Biografia de Robertinho Chaves,etc.), e audiovisuais premiadas onde mostra sua sensibilidade de documentarista e cineasta, a exemplo do "Folias de Reizado". Promotora de empreitadas internacionais com Grandes músicos como Jota Veloso e o astro de Hollywood Clifton Davis (compositor de grandes sucessos do cantor Michael Jackson) e com artes plásticas onde passou por Nova Iorque (EUA) com nomes como o fotógrafo Uran Rodrigues, Filadélfia (EUA) com Roney george e recentemente esteve no Museu do Louvre em Paris produzindo a exposição de Thiago Bols. As grandes sacadas, a capacidade de circular em diversos ambientes desde a High Society até os confins de onde tudo falta para promever ações sociais inteligentes e eficazes faz de Luzia Moraes um verdadeiro acontecimento na cidade de Salvador, alguém que leva a nossa cultura pelo mundo fugindo sempre da mediocridade e do previsível. Por isso, no evento em que nos inspiramos na Semana de Arte Moderna de 1922 para propor mudanças na educação o nome desta profissional aparece como símbolo da mulher que propõe conceitos, convida ao novo, mobilizia e agrega, nos remetendo à ousadia das próprias Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. 


Menelaw Sete - é internacionalmente conhecido como o Picasso do Brasil. Nascido em 1964 na cidade de Salvador, o artista começou a desenhar desde a infância. Em meados da década de 1980, o artista conclui os estudos formais em uma escola de arte e mais tarde abre o seu ateliê no Centro Histórico de Salvador, onde se consolidou permanece até hoje como personagem ilustre do local. Possui em sua trajetória exposições nos Estados Unidos, Europa ocidental e Sudeste da Ásia. Menelaw Sete é um artista marcante não só pelo belíssimo trabalho contemporâneo com influências do cubismo, cujas cores conquistaram o mundo e a apreciação do símbolo da modernidade no Brasil, Oscar Niemeyer, mas por ser uma figura irreverente, inquieto, performático e de forte personalidade.
  













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